sábado, 7 de junho de 2008

São coisas do coração

Eu não sei em qual momento da história humana foi convencionado que as emoções e os sentimentos são ligados ao coração, o órgão responsável pela oxigenação e circulação do sangue no corpo do ser vivo. E mais, queria saber como se chegou ao formato romântico do coração. Sim, porque eu passei muito tempo imaginando um coração dentro de mim num formato daqueles que a gente vê nos cartões de amor. Imaginando ainda, ele batendo de um lado pro outro, preso através de uma cordinha, tipo aqueles ponteiros de relógios Tic-Tac de parede de desenho animado.

E tem mais: meu irmão me dizia para não engolir chiclete porque ele poderia fazer o meu coração grudar na parede do meu corpo durante essas batidas. Então, meu coração iria parar e eu iria morrer. Pois sem coração ninguém vive. É verdade, assim como ninguém vive sem pulmão, rim, fígado... Não é? Então poderíamos escrever um bilhetinho de amor e, em vez de desenhar um coraçãozinho, por que não um pulmãozinho?

Eu não sei se é físico ou psicológico. Mas quando eu sinto uma emoção forte, sinto que algo atinge o meu coração mesmo, de verdade. É como se alguém o pegasse e o espremesse bem forte com a mão. Ou como se ele fosse alfinetado com bastante força, mas não chegasse a furar.

Eu costumo sentir isso quando as borboletas voam loucamente atrás de mim. Mas essa é uma situação irrelevante. Porque eu sinto isso mesmo é quando recebo uma notícia triste, ouço o que não quero, sei lá. Vai direto pro coração, como se alguém tivesse um bonequinho de Vodoo e bem naquele momento espetasse o coitado do meu órgão responsável pela oxigenação e circulação do meu sangue.

Bem, eu devo ter faltado a alguma aula de biologia. Eu queria saber mesmo se é normal sentir essa dorzinha chata no coração quando a gente se depara com alguma situaçãozinha nada agradável ou com algo muitissímamente bom. Vai que eu esteja tendo um ataque cardíaco e nem sei...? Ou então, que é uma coisa absolutamente normal, que eu deveria estar mais do que acostumada e nem deveria estar perdendo meu tempo falando nisso...?

Ah, deixa pra lá. Afinal, essas coisas do coração não se explicam mesmo...

13 comentários:

Anônimo disse...

Olá Giselle.
Eu sempre leio teus textos e queria dizer que adoro-os. Eles são de uma sensiblidade gigantesca e eu, apesar de ser todos me acharem uma casca grossa, eu almas sensíveis. Vejo essa tua inclinação p artes e p música e acho o máximo e concordo plenamente pois como dizia F.N, o que seria de nós nesse mundo tão horrível se não fosse as Artes. Ih, mas chega te elogios neh. Quanto ao fato do coração eu já havia feito uma pesquisa e um estudo e a esmagadora maioria das pessoas se utiliza de símolos como o coraçao sem nunca ter pensado o por quê? Isso vem de berço, eu vi um coração (real)pela primeira vez eu tinha meus 8 anos, aih lembro que caí numa depressão ( sempre tive distúrbios psicológicos desde mt cedo ) e fiquei decepcionada, como o que eu desenhava nos meus cadernos para o meu primeiro amor pudesse ser tão sujo, feio. Desde esse tempeu passei a parar de desenhar coraçoes para os meus amore e comecei a desenhar flores, rsrsrsrsrs. Pouco depois eu vim entender que muito antes de existir a Ciência Médica os antigos já sabiam o formato do coraçao, só que digamos, é meio obvio que é muito difícil desenha-lo e sempre foi suposto que o amor estava diretamente ligado à ele, por conta do aceleramento das batidas e das sensações de bem estar. coraçao sempre esteve ligado ao amor por conta dos batimentos e das sensaçoões de bem estar, tudo culpa da adrenalina e a serotonina que têm essas manisfetaçoes diretas com o (tão comentado )coração. O cérebro faz e o coração leva a fama hein....mais uma das peripécias desse mundo injusto. Sim, esse blá blá blá, mas não falei o que de fato interessea, como as pessoas não conseguiam desenhar um coraçao, mas tinham a ideia de amor e viam o casal se beijando na penunbra, o formato de suas cabeças unidas dá a entender de onde vem aquele desenhinho tão popular que todos usam mas poucos sabem de onde vem.
Utilidade máxima hein....
mas o importante é que depois de tantas leituras, comentei.
Beijo no coração (eka) =)

Anônimo disse...

nossssa, deveria ter feito uma correção antes de enviar. Que vergonha para uma letrada.

Anônimo disse...

O formato do coração é esse mesmo do desenho. Só que ele só aparece assim quando está aberto... (o que na verdade é até bem raro)

mv

Kaline Rossi disse...

Se não tê-lo, como sabê-lo?
Tem gente que nem tem coração mesmo..
Beijo Groseleee!!
=**

Anônimo disse...

Muito sensível mesmo os teus posts, escreve bem demais. Se você falar até de receita de bolo fica interessante, sabia? E sim, eu até hoje ainda os escuto, DOD é bom demais! Eu gosto de ouvir antes de sair de casa, me anima muito aqueles gritos histéricos do tipo "Ame ou odeie", e eu amo demais!
Beijão!
o/

Fabiana Fonseca disse...

Eu acho que depositamos mesmo alguns sentimentos nos órgãos e o coração é o principal. Por exemplo: se estou deprimida, os rins ficam como se pesassem; angústia me dá dor de cabeça e no peito fica a saudade...
Se isso parece meio doido, o Helder tem a sede dos sentimentos no tornozelo esquerdo. Ele disse.

Unknown disse...

Caraca, primeira vez q venho aki, oh!!! Legal demaaaaaaaaaaaais! Essa minha chefinha escreve pra caral.. =)))

Cau Bartholo disse...

Oi Giselle tudo bem???
eu sou nova no mundo blogueiro mas já sou uma viciada hehehe, estou sempre lendo o que encontro pela frente e dei de cara com seu blog, amei...seus textos são tão claros. AMEI. Parabéns.
Quanto ao coração, também sinto essa dor física real no coração, as coisas do "coração" realmente não se explicam minha cara jornalista...
tudo de bom, adorei seu blog.
beijo

Cátia Burton disse...

De certo um dos melhores textos que já li por aqui!
ah esses corações sem explicações...

Samuel Bryan disse...

ent�o...
tu acha mais chic "te amo do fundo meu cora�o" ou "te amo do fundo do meu intestino grosso", se bem que como o amor de muitas pessoas � vol�til, elas podem dizer "te amo do fundo do meu apendice, ou visicula biliar" pq sem esses da pra viver
uhauhauhauah
coisas de sentimentom nao se explicam nao
melhor a gente deixar quieto
;]

Anônimo disse...

Olha só Giselle,puxando este gancho,falando em convenções e rótulos, tu já parou pra pensar porque definimos as pessoas como racionais ou sentimentais? Se para raciocinar/pensar precisamos de um coração batendo, fazemos este caminho/ponte nas nossas andanças mentais a todo o momento. Então não tem como separar um dos outros. Concordas? Gostei muito das tuas escritas. Beijos meus.

Anônimo disse...

E ai???

parou????

o coração travou???

quando tem post novo???

Perguntas pra você viver mais...

mv

Anônimo disse...

Amiable brief and this post helped me alot in my college assignement. Gratefulness you on your information.