sábado, 20 de setembro de 2008

sobre o fim

Ponto de vista: ponto do sentir. Ou simplesmente: "quem não tem colírio, usa óculos escuros".

Nossas histórias e casos terminam e recomeçam a cada dia, exatamente assim, diária e cotidianamente. Temos então a oportunidade de mudar os personagens e escolher um outro enredo. Há pessoas que não entendem isso e não percebem que morrer um pouquinho, às vezes, para nascer novamente, é essencial. É quando a gente olha e diz: “eu já vi essa história acontecer uma vez” e resolve abandonar o barco não por covardia, mas simplesmente por entender que já é hora de mudar, que não é preciso viver e reviver as mesmas tramas e finais. A mesmice, afinal, é muito chata. Já perdi as contas de quantas vezes isso já aconteceu comigo. Já pulei do barco, já enterrei capítulos e refiz personagens. Não é preciso trocar de nome ou endereço. Escolher outra fonte para a fé já é suficiente.

sábado, 13 de setembro de 2008

Um começo

12 de setembro de 2008

Quando eu saí de casa pela tarde, fazia um sol de rachar asfalto.

Era algo entre nervosismo e ansiedade.

Logo, umas nuvenzinhas lá no alto trouxeram um ventinho bom. Forte demais até.

"Vai vir um temporal", eu escutei.

Mas não demorou pro vento se acalmar e tudo ficar mais tranqüilo, inclusive eu.

Acho que foi uma boa recepção.

Só para registrar: começo hoje uma história de (a)Ventura.