segunda-feira, 27 de julho de 2009

Enfim, o fim!

Ou: existe vida inteligente pós-monografia?

Eu diria que sinto uma ressaca. Mas a vontade de passar o dia inteiro largada na cama já me acompanha bem antes disso. O 10 na monografia foi com muito louvor e emoção! Com direito à lágrimas nos olhos e tudo mais. Todo final, por mais feliz, tem um lado obscuro. E essa é uma das características que nós, pobres mortais, carregamos: nunca encontramos a felicidade plena nessa dimensão carnívora (seja lá o que isso signifique). E esse assunto não é nenhuma novidade pelas linhas de cá, aliás, isso sempre acontece: deja vu de texto, já disse, não disse? Me sinto mesmo um tanto monótona...

sorriso besta =)

Terminar a monografia foi algo feliz – apesar dos apesares (eu sinceramente acredito que não transcrevi o Chico Pop que conheci). Mas acordar e não ter mais encontro marcado n’A Cidade Se Diverte nem é tão divertido. E nada foi realmente difícil (ahh, falar isso depois do trabalho pronto é tão fácil!). Eu devo ter passado coisa de dez meses nessa imersão Chicopopiana (lendo livros, ouvindo músicas e assistindo a filmes do gosto dele), mas ainda tive tempo de ir no Arara’s (também sou uma pesquisadora social), inventar discórdia com meu namorado (também sou geminiana), ver novela (também gosto de futilidades), ler horóscopo ou livros de assunto alheio... (ah, interesse por assuntos diversos, ok?).

O fato é que eu não vou falar do provável: o alívio, o que eu aprendi ou desaprendi, os conflitos éticos e pessoais, a vontade de dominar e mudar o mundo por meio do jornalismo cultural, os planos para o futuro... Não, sobre essas coisas a gente conversa por aí, e se eu engordei ou emagreci, o importante é que emoções eu vivi (não me restavam forças para preparar uma janta saudável, caminhar no parque ou fazer yôga, mas o brigadeiro de panela era obrigatório!).

Aqui, prefiro assumir um lado meio-sem-noção-que-me-dá-liberdade-para-mudar-de-assunto-a-hora-que-eu-quiser. Agora eu tenho o programa que baixa vídeos do Youtube. Numa semana, baixei mais de 140 clipes e isso é muito legal. Não sei até quando o meu computador vai agüentar, ou se eu tenho cometido algum crime, mas tem sido divertido. Me rendi à comida japonesa (com algumas restrições, por enquanto) e ainda me falta um siso pra arrancar (ô saga!). Além disso, Intercom vem vindo aí numa das cidades mais frias do país (com direito à gripe suína). Muita empolgação e medo! Medo não da gripe, mas do frio! Portanto, quem tiver um casaquinho dando sopa por aí, lembre-se de mim, sim?!

5 comentários:

Daya Soares disse...

Gigi parabéns por tudo. Vc é nosso orgulho. Oti meu deusu! Hehehe! =***

Kaline Rossi disse...

ÊÊ gisele, parabéns mesmo! Você vai ser uma jornalista fudida aqui e pra onde quer que você vá ( o fudida é pra ilustrar o quão bom será, independente da conotação qualquer que isso possa assumir hehe)

Sobre o ciso e a mudança de assunto: 'Umbora' fazer uma banda nova?

mvneves disse...

É assim mesmo XL. Depois de mergulhar meses em outras histórias (vidas) dá um certo cansaço, vazio, oco, antítese perfeita da animação, interesse, curiosidade que nos habita e instiga enquanto a investigação está em curso. Daí o encanto da pesquisa (qualquer pesquisa), do mergulho no desconhecido, da caminhada por mares nunca dantes navegados. Só uma observação... desnecessária porque tu já sabes... Tua saga chipopiana durará pra sempre, porque ela agora vive dentro de tí... Parabéns de toda família fêgêbiana...

Nattércia Damasceno disse...

Estou super feliz por vc, Gisa!
Acho que o alívio maios é se livrar das normas da ABNT. Muito antipáticas aquelas normas.
Beijos e sucesso!

Jannice Dantas disse...

Giselleeeeeeeeeeeeeeeee, parabéns!!
Adorei a camisa, adorei o bolo e principalmente adorei o dez! Fico aqui imaginando o quanto vc deve ter aprontado nessa apresentação. Ou será que dessa vez vc simplesmente apresentou, assim, sem nada, sem nem declamar um poema de 100 estrofes totalmente decorado??

PArabéns!!