segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

“e à torcida do Flamengo, aquele abraaaaaaço!”

É mais difícil postar algo quando você quer simplesmente postar algo. E eu preciso atualizar porque esses textos longos dos postes anteriores já estão me enjoando quando eu entro aqui. E saber que certas pessoas “me visitam”, aí é que fica mais difícil mesmo, aumenta a auto-censura, entende? De qualquer forma, eu vou lembrar que este blog só tem uma única pretensão: a de não ter pretensão nenhuma. Não é um blog de política, de crônica, de piada, de jornalismo ou de poesia; este blog não está atento às novas regras da gramática, não segue linha editorial específica, manual de redação ou coisa que o valha; nem mesmo ousa ser um blog legal de futilidades... Nada disso (sim, porque tem cada blog de futilidades aí tão legais! E não estou sendo irônica não, não deve ser fácil manter um blog de futilidades interessantes. E às vezes eu acho que as pessoas precisam mesmo é ser um pouco mais fúteis, chega de seriedade, chega de papo-cabeça, o efeito estufa está acabando com o mundo, mas eu ainda não sei se pra fazer a minha parte é melhor eu consumir carne de boi ou soja; ainda não decidiram se tomar líquido durante as refeições faz mal, e eu acredito que “se as pessoas se abraçassem mais, haveria menos guerra”, é o que me dizia a Thielly e eu concordo completamente. A desigualdade social continua crescendo, mas o mundo também precisa de calor humano.

Kaline e o seu abraço por um mundo melhor
(ei, dexa eu usar a tua foto no meu blog? deixa?)

A moral da história é que eu me sinto meio “tropicalista”. Sim, porque agora, finalmente, eu consegui compreender que “diaxo” foi aquilo. E num foi por meio de livro não, resolvi o meu problema em poucos minutos com vídeos super didáticos do youtube. Se bem que eu ainda não decifrei onde entra a Jovem (ou a Velha) Guarda na história, e muito menos o Raul Seixas, por que, afinal, ele não fazia parte da panelinha? Ele também não era baiano? Será que não se misturar fazia parte do trato que ele fez lá com os seres do além? Aliás, quando mesmo que começou essa história de artista fazer pacto, vender a alma, em busca de sucesso? Isso é invenção da modernidade, veio com a revolução industrial e com as convergências digitais? Ou já se falava disso desde os primórdios da humanidade? Eu preciso – assim, daquelas necessidades inexplicáveis - entender tudo, tim-tim por tim-tim, quem era quem, quem conhecia quem, quem fazia o quê, o problema é que quanto mais eu entendo, mais dúvida eu tenho. Por isso, às vezes, eu prefiro ficar sem entender mesmo. E ser feliz e tentar ser menos confusa e pronto!

... nunca mais eu vou dizer que essa vida me aborrece, Punky!

Mas bem, eu preciso dizer que sou uma nova mulher. Tirando o fato de que a minha rotina tem sido preenchida com o vazio existente entre ar-condicionado (lembra do efeito estufa?), a minha cama e a Tv (as novelas da Record – ou seriam do SBT? - são até mais interessantes que as da Globo, sabia? As histórias são mais absurdas e surreais. Embora os atores não sejam assim, uma Brastemp). Pude descobrir que eu prefiro o ambiente de um salão de beleza, ao de uma academia. E pode ter certeza que isso tem um “quê” de sexismo mesmo. As academias estão cheias daqueles homens suados, fedidos, que ficam posando na frente do espelho e se achando o máximo, malhando com camisa de blocos de carnaval, de boné, de munhequeira ou bracelete (tipo aqueles de emo), e detalhe: nem fazem um alongamento que preste! Jogam pingo de suor pra tudo o que é lado, falam de coisas que... Meu Deus, eu não sei nem falar do que eles falam. Aliás, acho que eles não falam nada. Nadinha. Enquanto que os salões de beleza estão cheios de mulheres cheirosinhas, arrumadas e bem bonitinhas, falando sobre tudo, nada ou qualquer coisa. Isso pode ser meio lésbico, eu sei. Mas é uma questão de cena, de imagem fotográfica, de sensualidade humana, de glamour próprio (cara, eu me amarro na palavra “glamour”, se você disser que gosta de algo porque tem um “glamour próprio”, não há mais o que se discutir, o debate acaba, entende?). Definitivamente, homem é mais sexy no trabalho, sacô? Eu nem sei por que entrei nesse assunto, (realmente há algo errado por aqui), eu ia falar que me sinto uma nova mulher porque nos últimos dias fiz os investimentos mais caros da minha vida: comprei um protetor solar e uma máquina fotográfica. Urruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuul!!!!!!!!!!!!!!!!! \o/ E tô tranqüila, eu sei que terei bons retornos.

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ps: Stefane, faça logo o seu blog, okei?

5 comentários:

O autor disse...

Esse negócio de vender a alma pras forças malignas é antigo, antiquíssimo; tudo começou (será?) com um cara chamado "Fausto"... Digamos que as "convergências digitais" vieram para facilitar as negociações.

Parabéns pelos investimentos,
e parabéns pelo texto.
também eu deixo cá meu abraço
por um mundo melhor.

Cartunista Braga disse...

Coisa linda!!!!
Que texto gostoso! Eu tô roubando parte dele pra botar no meu blog, tá? Cheiro no cangote, gatinha.

Cartunista Braga disse...

Desculpe esse ruma de repetição no comentário anterior, é que tô com LER - Lezeira em ruma

Anônimo disse...

Eu to baixando todos os episódios do chaves! Te serve de ajuda??
hahahahahahah
=****

Irlla Narel disse...

Cheeeeeeeeeeeeeeeeeeeega de besteira. E essa foto da Kaline, ai...que saudade de cuiabá com vocês e de vocês, e de você!

Beijo, xúxúuuuuuuuuuu =*