sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Parece mentira

Entrei no jogo da verdade. Que mal tem? Brinquei um pouco. Mais cedo, comi tanto chocolate que nem prestei. Colocar a culpa na tpm nunca foi do meu agrado. E dizer que é falta de tempo é a mentira mais infantil que já vi – e nem tenho mais motivos para me utilizar de mentiras infantis – graças ao meu cansaço físico e mental.

Apesar disso, depois que apaguei as luzes, ainda tive disponibilidade para estudar. Na verdade, o que fiz foi mexer nos meus arquivos de faculdade, rondando aquelas xérox antigas, separando algumas na ilusão de que leria no dia seguinte, no caminho de casa para o trabalho. [Mas nesse trajeto, eu tenho preferido colocar as mãos no banco, fechar os olhos e lembrar...] Ainda tive coragem de folhear os álbuns de fotografia lá do fundo do armário empoeirado. A saudade é de mandar revelar um filme e organizar as fotos na ordem em que elas foram tiradas – mania, mania.

Apesar de ter dormido pouco, perdi a conta de quantas vezes tive que tirar os óculos para enxugar os olhos de tanto rir. Em determinada ocasião, quase me ajoelho e vou ao banheiro me arrastando no chão para não fazer xixi nas calças. É, é só eu achar graça - de verdade - que, se não me concentrar, eu me mijo todinha.

E nem acho constrangedor falar disso, afinal, o que isso significa para alguém já teve que voltar para casa – depois do colégio – com a roupa toda molhada de xixi? Eu até pedia para pararem com a palhaçada... mas ninguém entendia o que eu falava! Para variar né, eu sei que ninguém entende o que eu falo, as pessoas simplesmente deduzem. (Eu sei, eu sei).

E deduzir me lembra dedo. Que rima com medo. Que parece com enredo. E sobre enredo eu falava ontem. De contos que eu nunca tentei contar. Um dia desses, até sonhei com um, mas depositei mais força nos olhos para mantê-los fechados e não levantar da cama. “Sabe o que é? É que eu quero que eu entenda que: se voltei a ter blog, não significa que preciso voltar a acordar de madrugada para escrever... Não Giselle, você não irá rearmar essa guerra civil das mentes, das palavras, dos silêncios... Não. Não. Não”.

E durma bem.
=)

5 comentários:

Pedro Ivo disse...

Amo a forma como vc vive a vida..
Siples..
Unica...
Maravilhosa..

Beijos.

Anônimo disse...

heheheheheehe
achu melhor pegar mais leve nas piadas,adorei u lance de apontar o dedo q rima com medo
legal
espero q vc durma sempre bem...
bjus
kílrio farias

Pedro Ivo disse...

Amei sua visita em meu espaço!!!
Mesmo
Mesmo
Mesmo..

Beijos!!!

Graças a Deus chuva e frio..
Beijooooooo

Samuel Bryan disse...

ah, as boas ideias que surgem de madrugadas do nada...
as que são para serem escritas então geralmente são as melhores
momentos nostálgicos, não?
enfim... fases da vida
=*

Nattércia Damasceno disse...

Eu sempre tenho vontade de comentar cada parágrafo. Parece que cada um tem uma história.
E eu também já vim xixada pra casa. Também pedi pra pararem com a palhaçada, mas ninguém me leva a sério.
Ah, e dedo também é o masculino de Déda, que sou eu :D
Beijos!