segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Noite de domingo - II*

Resolvi falar da noite de domingo - novamente. Pois notei que falar na noite de domingo deixa alguém bem. E se este certo alguém fica bem, significa que eu fico também. E este certo alguém - meu bem, é meu bem, então, sou eu também. Certas noites de domingo chove. Chove mais que chuva. Chove estrela e outras coisinhas mais. Em certas noites de domingo chove coisinhas simples. Um motivo, por exemplo. Quando a gente menos espera, a gente ganha, numa noite de domingo, um motivo a mais. Para viver e descrever infinitas noites de domingo. Daquelas noites – de domingo ou não – em que as nuvens passeiam no céu como se compreendessem, se divertissem e se deliciassem com as noites de domingo.

*Um paralelo ao post -
Noite de Domingo I

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse por post me fez lembrar desta música: "Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo...
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar
A voz do coração..." Brega, né? Mas que fez lembrar, ah, isso fez...Bjus...

Kaline Rossi disse...

Nem me fale desses domingos!
aiaia
pi

Veriana Ribeiro disse...

nesta noite de domingo eu dormi na casa de uma amiga querida e fiquei ate trade assitindo Seven com o Brad Pitt. Então, creio eu, q foi uma noite de domingo bem agradavel.

(tb assisti Um Drink no Inferno, o q a deixou aidna melhor)

Anônimo disse...

Foi bonita, essa segunda noite de domingo.
Tão bonita quanto a primeira (a noite das "brôas" do mercado, da lâmpada trocada e das plantas regadas).
Bonitas, as duas, tanto quanto o Maracanã lotado, quanto a chuva no quintal (e a terra molhada), quanto a flor - que nasceu entre o asfalto e a calçada - ou quanto um filme do Capra; bonitas como Helena (a de Tróia), Heloísa (a de Abelardo) ou Ingrid Bergman; ou ainda como o som do sax alto do Paul Desmond ou aquele disco do Benny Goodman.

Mas,
o que dizer das noites de sábado (os sábados amazônicos),
que trazem surpresas e motivos nas suas nuvens de fumaça?

XII.