dos assuntos que fazem o coração andar em passos curtos e querer parar - os medos rotineiros, os atos de viver e as respostas previsíveis
Não faço interrogatórios. As respostas eu procuro e encontro nos meus dedos. É fuga mesmo. É receio mesmo. É o meu ato de viver. E a opção é, simplesmente, não se importar. Inventar miopia. Listar os apegos; as satisfações pessoais e permanecer. Sonhar, ter objetivos e buscar. Mesmo que egoistamente. Mesmo que individualmente. Mesmo que independentemente. Depois disso, tornar-se invisível, virar pó. Pois nada mais teria/tem/terá sentido. E eu não tenho medo do desperdício. Acredito mesmo na infinitude do amor. Comum ou incomum. Que acabam, que recomeçam. Como nos poemas, crônicas e cafés. Busco-me. Perco-me. E me acho nos dedos, dúvidas e contradições. É como viver uma vida desigual, paralela. É como desistir da crença e honrar o abandono.
2 comentários:
Essas foram palavras fortes.
"E como desistir da crença e honrar o abondono"
beijo menina
Bravo!
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