terça-feira, 31 de julho de 2007

Filosofia Quântica

Quantas e quantas vezes eu já parei pra contar? Ando com a memória péssima. Decido e depois esqueço o porquê. Então, tenho que decidir denovo. E quem me conhece sabe que não gosto de tomar decisão. Eu preciso me justificar completamente. E pouco me importa o que isso possa parecer. Eu não gosto e ponto. Ando também com novos cacuetes. Realmente, eu não nasci pra falar. De qualquer forma, abro espaço aqui pra uma revelação: pretendo ser professora. Sim, sim...

domingo, 22 de julho de 2007

de alguma estação que passou*

As folhas que invadem a janela
avisam a chuva que estar por vir
Nas minhas memórias,
tardes como essas
em que eu nem me via por aqui:

Eu correria pelas ruas
descalça e sem medo de trovões
Depois, ao voltar para casa
repetiria o banho debaixo do chuveiro
com os pés engelhados
continuaria a cantar a canção que não tem fim

(hoje)
Alérgica ao vento
frio/gelado/empoeirado
fecho as janelas
ligo o ar
a chuva, agora, é só um barulho lá fora
e uns ploc, ploc, ploc atrás do sofá

[*da mesma forma que a uva-passa]

(Quebrei a sequencia dos fotógrafos. É que tava procurando uma data e encontrei uma época. Resolvi postar).

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Henri Cartier Bresson*

*Referente a um trabalho de Fundamentos de Fotografia [3/6]

Para muitos, infelizmente, um nome sem qualquer significado. Para outros, o admirável cronista que soube entender o real, captar a verdade escondida sob as aparências e sob a fugacidade dos acontecimentos, eternizando-a não em palavras, mas em imagens.

Atuou no mundo inteiro, também na literatura, pintura, desenho e cinema.
Suas fotos eram sempre em preto e branco, marcadas pela presença humana, pela simplicidade, objetividade e, de acordo com ele mesmo, “sem mensagem subliminar”.

Não gostava da notoriedade, evitava dar entrevistas e ser fotografado. Morreu aos 20 dias de completar 96 anos.

domingo, 15 de julho de 2007

Roger Fenton*

*Referente a um trabalho de Fundamentos de Fotografia [2/6]

O primeiro fotógrafo de guerra que se tem registro.

Estudou artes, mas com o não-sucesso na área, passou a estudar direito. Em 1852, apaixonou-se pela fotografia em uma exposição.

Começou fotografando paisagem, arquitetura inglesa, natureza cotidiana, museus, galerias... E acabou por se tornar fotógrafo oficial da família real inglesa.

Contratado para mostrar o lado glorioso, romântico e aventureiro das guerras, mostrava basicamente os suprimentos de guerra, os militares e soldados sorridentes.

Morreu decepcionado com a não-conservação das fotos e com o lado comercial que a arte havia adquirido.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Robert Capa*

*Referente a um trabalho de Fundamentos de Fotografia [1/6]


Húngaro, cientista político, teve em reportagem sobre Leon Trosky a sua primeira assinatura.

Em 1933, deu início à carreira de fotógrafo, quando começou a trabalhar de forma independente, em Paris, para onde emigrou e mudou de nome a fim de escapar da perseguição nazista. Fotografou guerras civis espanhola e chinesa, além da II Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, onde morreu.

“Se as fotografias não estão suficientemente boas, é porque não se estava suficientemente perto”, era o seu lema.

Sua obsessão pelo trabalho o tornou o mais célebre correspondente de guerra do século XX. Era um apaixonado pelo que fazia. Por meio do seu trabalho, tentava expor a verdade da guerra, queria mostrar a realidade nua e crua, o sofrimento, a destruição.
Além da guerra, suas lentes também miravam a figura feminina.

domingo, 8 de julho de 2007

Noite de domingo

Nesta noite de domingo eu comi duas 'brôas' - do pacote que a minha mãe comprou ontem de manhã, no mercado, quando foi comprar peixe. Depois, ainda nesta mesma noite de domingo, eu também troquei a lâmpada do meu quarto. Enquanto isso, a minha mãe regava as plantas - nesta mesma noite de domingo.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O não-amor e a minha ridícula não-importância

"Ah, como eu te amei. Foi bem verdade. Ah, como eu te amei. E como eu me declarei. E como era tão ridículo. Ah, e a gente achava lindo. Não sei você. Mas eu me achava menos ridícula, amando. Me achava até lindinha, uma graça. Mas hoje eu não te amo mais. E nem me acho bonita nem ridícula. Agora, tanto faz. Não da forma banal. Mas de forma alegre. Simples. Pura. Aliviada. Sem medo de ser ridícula ou de não ser uma graça. Hoje eu não amo sem medo. Dizer que o amor dá medo não é mentira. É como se o não-amor levasse qualquer tipo de medo embora. Amor é coisa pra corajosos. E eu nem fiquei medrosa. Eu ainda pesco motivos pra confirmar a minha ridicularidade. Sei nem se essa palavra existe. Diz o Word que não. Mas eu não confio nele. E isso é normal. Como o amor. Um amor-ridículo. Um amor-ridículo só existe quando não se ama. Não amar parece um insulto. Um insulto ao sentimento ridículo. Hehehe. Eu sou ridícula. Não sou um amor. Sou apenas ridícula. Eu gosto de ser ridícula. Me faz rir de mim mesma. Eu sei que me contradigo. Eu não queria ser assim. Mas sou. E nem me importo tanto. E não se importar tanto, não significa não se importar. Significa apenas ser assim".