As folhas que invadem a janela
avisam a chuva que estar por vir
Nas minhas memórias,
tardes como essas
em que eu nem me via por aqui:
Eu correria pelas ruas
descalça e sem medo de trovões
Depois, ao voltar para casa
repetiria o banho debaixo do chuveiro
com os pés engelhados
continuaria a cantar a canção que não tem fim
(hoje)
Alérgica ao vento
frio/gelado/empoeirado
fecho as janelas
ligo o ar
a chuva, agora, é só um barulho lá fora
e uns ploc, ploc, ploc atrás do sofá
[*da mesma forma que a uva-passa]
(Quebrei a sequencia dos fotógrafos. É que tava procurando uma data e encontrei uma época. Resolvi postar).
3 comentários:
Voce é linda com as palavras. Pacto de verdade e brincadeira.
Que bom chegar chegar aqui.
Felicidades. Bruxinha.
ah, vc fez uma um trabalho sobre Cartier Bresson...
sou apaixonado pelo trabalho deste velho difunto!
^^
Adorei o poema"de alguma estação q passou" a verdade nessas palavras(pelo q conheço vc sem nenhuma pretenção sua)é desvastadora, pra aqueles corações infantis presos numa casca de pessoas sérias e importantes,mais que naum se esquecem como eram felizes os banhos de chuvas e como eram acalentadores o gosto q tinha o vento...
Kílrio Farias
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