sábado, 27 de outubro de 2007

Verbo chamado Tempo

A regra de aprender. O jogo de gostar. A lei de fingir – Que máquina é essa?

Eu tento me livrar dos meio-termos. Estou feliz. Mas sem acreditar. Ou acredito, ou me desfaço.
Dou-me as opções e as oportunidades de fechar o balanço das cores, não dos filmes que não assisti, nem do conhecimento que nunca sairá da ‘estante’ – que, por muito tempo além de um instante, brinquei de ser minha, completamente minha.

Nas teclas de ouro, quando o sol nos tirava a paciência da madeira, e tudo era tão verde e [mas] recheado de trilhas monocromáticas, dum enredo que se passa no sofá da sala que não tem língua - bem diferente daquele de dentro da TV.

Eu quero mensagens subliminares sim, dos fios que cortei sem medir e descontar o preço. É que, no mínimo, eu me divirto. Foi assim sempre. Mas sempre, também, nossas canções continuarão sendo somente as nossas canções. E se eu lembrar, não significa que esqueci por algum momento.

Não sei se ainda quero a cinza caixinha de sapato que deveria guardar amores. Vazia, ela nem chora. Os mimos existiram. E continuam a existir, independente dela. Ou delas. Ou do gasto das nossas canções, dos nossos jeitos, dos nossos verbos.
de tempo.
que não se conjuga(m).

2 comentários:

Anônimo disse...

que texto lindo!!!! chei lindo, maravilhoso. Vc escreve muito bem. Juro que quase chorei.

E a seção de fotos? foi boa? Quero ver as fotos da banda depois ^^

beijos!

Anônimo disse...

Cartas marcadas...
cores repentinas...
retas essencias
do que parte.

O tempo chora por nós,
mas não faz diferença...
alguem já pensou
e já disse antes...
essencia.

Permaneça...
aconteça...
tempo vingador...

lembre
e vingue-se
de quem se vinga
de ti...