Não sou de poesia.
Nem de raios e trovões.
Sou de avesso. De uma metade inteira.
Dum nome fácil de soletrar, dum caminho que segue rumo – não ao certo até onde.
Não sou de temores.
Nem de canções de samba ou bossa nova.
Sou também de um cantar discreto,
Dum canto que dá apego e vontade de ensinar
Também de sorrisos-amarelos, de músicas de agradecimentos, de letras que falam de amor e amizade.
Sou da mania
Do vício
Não sou da determinação
Do destino traçado
Ou do amor à solidão
Sou da aventura
Do atrevimento
Da coragem cuidadosa
Da experimentação
Não sou do calor
Nem do frio
Sou da curiosidade
E da desconfiança também
Da segurança pouca
E de uma voz que nem é rouca
Me meto a ser dos problemas da idade,
É que sou da distância e da saudade
Sou dos sorvetes ao entardecer, do sono às nove da noite, e do dia que amanhece cedo
Não sou da paciência
Tento ser do controle
Não sou da esposa
Do marido
Muito menos da amiga
Sou apenas de mim
Dum egoísmo calculado
Da mentira que não é inverdade
Da auto-censura
Para mim
De quem finjo
De quem minto
Nem de raios e trovões.
Sou de avesso. De uma metade inteira.
Dum nome fácil de soletrar, dum caminho que segue rumo – não ao certo até onde.
Não sou de temores.
Nem de canções de samba ou bossa nova.
Sou também de um cantar discreto,
Dum canto que dá apego e vontade de ensinar
Também de sorrisos-amarelos, de músicas de agradecimentos, de letras que falam de amor e amizade.
Sou da mania
Do vício
Não sou da determinação
Do destino traçado
Ou do amor à solidão
Sou da aventura
Do atrevimento
Da coragem cuidadosa
Da experimentação
Não sou do calor
Nem do frio
Sou da curiosidade
E da desconfiança também
Da segurança pouca
E de uma voz que nem é rouca
Me meto a ser dos problemas da idade,
É que sou da distância e da saudade
Sou dos sorvetes ao entardecer, do sono às nove da noite, e do dia que amanhece cedo
Não sou da paciência
Tento ser do controle
Não sou da esposa
Do marido
Muito menos da amiga
Sou apenas de mim
Dum egoísmo calculado
Da mentira que não é inverdade
Da auto-censura
Para mim
De quem finjo
De quem minto
De quem fujo também.
7 comentários:
simplimente uma maravilha, parabens
valdo nicacio
Gi, que coisa mais linda!!!A-D-O-R-E-I!!!bJUS
giiii!!!
=**
é, eu nao sou muito de poesia tbm, embora as vezes eu arranho um papel com a mesma =P
e ei, aquele pé ali embaixo misturado com as comidas é meu
hahahaaha
=*
Grande Gisele!
'Da mentira que não é inverdade'
Oscar pra ela!
Bjo=**
Amargo: Perfume!
(6)
=*
Tú é mesmo acreana!
Tú é gente que sente!
Contradições, sentimos pouco explicamos.
Quero dormir as nove e
acordar cedinho. Afinal sou acreana. Valeu gisele
Com suas palavras explicou o que sinto as vezes!
Postar um comentário